top of page

Um suspiro no Além...


Por onde começar a contar o que vi nessa “aula interdimensional”? Que lições ela continha, diretas e indiretas? Novamente, não sabia onde estava e dessa vez as “pessoas” me viam e eu não consegui ver nada das demais dimensões. Entendi que estava vibracionalmente afim com aquele lugar. Eram varias pessoas, todos adultos e socializando em uma espécie de clube com amplas salas e diversos sofás, mesas e aparadores com comidas e bebidas fartas e sofisticadas. Em uma das salas, um pouco mais discreta e tranquila, havia uma mesa de jogos e um grupo tentava a sorte no pôquer. A principio não consegui entender o que estava sendo apostado, percebi que não era dinheiro, ele não tinha valor, não tinha sentido naquele ambiente, naquela dimensão. Refletindo um pouco, cheguei à conclusão de que o que estava em jogo era o jogo em si, a emoção que o mesmo trazia! Ganhar ou perder, ser melhor que os outros. Alguns afirmam que pôquer é um jogo de estratégia, mas para mim é o jogo da hipocrisia pura e simples, basta participar e descobrir quem consegue enganar melhor o outro. A recompensa? Além da adrenalina que vem com a emoção da disputa, sintetizada no corpo antes e durante o jogo, o prazer de ser o melhor ou o sentimento de desforra, de necessidade de vingança que sobra para os perdedores, que mesmo assim acreditam que na próxima partida terão sua revanche. Homens e mulheres vibravam as emoções das partidas. Fiquei observando por um tempo, tentando analisar as sensações daquelas emoções desequilibradas e quais impactos me causavam. Decidi olhar em volta... Só então percebi os diversos “futons”, aqueles edredons enormes que são quase um colchão, espalhados pelo chão, encostados nas paredes e neles, pares, trios e mais afastados, um pequeno grupo se entretia em jogos sexuais. Alguns parcialmente vestidos outros não. E ninguém se importava nem eles chamavam a atenção, era algo corriqueiro, banal. Em um lado, as emoções do jogo, em outro a das bebidas, em um terceiro, as das comidas e pelo chão, em cima dos futons, as emoções do sexo descompromissado. Como tudo tem um motivo, não questionei o motivo de ter sido direcionado para aquele local, apenas observei e constatei com um pouco de orgulho que os acontecimentos que ali ocorriam não me atingiam. Um pouco não, me senti liberto por estar acima dessas emoções... Me aproximei de uma outra mesa de pôquer, estranhamente com poltronas e não cadeiras, como seria normal. Em uma dessas poltronas, uma jovem mulher, esbelta e esguia me viu e começou a conversar comigo. Falamos diversos assuntos, banalidades e ela confidenciou que sentia um mal estar abdominal e perguntou se eu poderia ajuda-la. Ativei meus yantras em minhas mãos, que se encheram de luz e as coloquei na sua barriga, escaneando-a para descobrir o motivo do mal estar. Para minha surpresa, encontrei outra consciência, outro ser. Ainda não era nem um feto, mas energeticamente já estava lá, querendo nascer! Queria nascer e a futura mãe não aceitava.

Percebi que ela imaginava que poderia estar grávida e que se estivesse, abortaria. Senti isso em seu mental. Seria algo como cortar as unhas ou cabelos, tomar um banho, trocar de roupa e pronto! Um incomodo a menos... O futuro feto se desesperava, chorava, gritava, implorava, pedindo para nascer, pois sabia o que iria acontecer, que ela abortaria sem o menor remorso, fria, insensível. Minha blindagem se rompeu nesse instante. Não consegui apenas observar e me distanciar dos acontecimentos. Me envolvi emocionalmente com o futuro ex-feto, senti seu desespero, a agonia de quem sabia que seria descartado e tocado pelas emoções do mesmo, suspirei... Foi apenas um suspiro, profundo, entristecido pela miséria humana e no meio dele já estava de volta ao meu corpo, no meio da madrugada. Comecei a inalar o ar do suspiro no plano astral e terminei a inalação no meu corpo físico... Qual seria a lição da noite? Mostrar que apesar de ter subjulgado algumas das emoções, ainda tenho um longo caminho a percorrer? Que ainda tenho muito para aprender, não apenas do Universo, das Energias, mas principalmente do próprio ser humano? Ou apenas relatar o que presenciei e quem sabe, com isso conseguir evitar um aborto? Apenas um... Se você esta lendo, por favor, divulgue, vamos dar a chance para alguém nascer. Quem sabe em algum lugar, em algum momento, alguém reflita um pouco antes de cometer um ato de que um dia se arrependerá... Mas que fiquei com uma sensação de serviço pela metade, fiquei. Que me desculpem meus Mentores, eu espero ser um discípulo melhor depois dessa aula.

Featured Posts
Recent Posts
Archive
Search By Tags
Follow Us
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Google+ Basic Square
bottom of page